Gratuita, a plataforma Itaú Cultural Play lança coleção de filmes em referência ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro
Gratuita, a plataforma Itaú Cultural Play lança coleção de filmes em referência ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro
por Ryan Nunes / Ana Luísa D’Maschio 10 de dezembro de 2024
Com apenas cinco semanas em cartaz, o filme “Ainda estou aqui”, dirigido por Walter Salles, já foi assistido por 2,5 milhões de espectadores brasileiros. Indicado ao Globo de Ouro e provável representante do Brasil no Oscar, o longa é ambientado no período mais crítico da ditadura militar no Brasil, retratando a luta pelos direitos humanos por meio da trajetória da família Paiva, composta por Rubens (interpretado por Selton Mello), Eunice (vivida por Fernanda Torres) e seus filhos. O sucesso reflete a capacidade do cinema de revisitar as atrocidades do passado e reforçar o debate sobre temas difíceis e necessários.
Para ampliar a discussão sobre liberdades e garantias individuais e coletivas, o Itaú Cultural Play, plataforma de streaming gratuita dedicada a produções nacionais, celebra o mês de dezembro, que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, com uma seleção de títulos sobre o assunto.
“Pensando em curadorias que possam ter maior interesse por educadores, procuramos trazer também elementos inspirados na BNCC (Base Nacional Comum Curricular)”, comenta André Furtado, gerente de criação e plataformas do Itaú Cultural.
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Para André, os filmes podem servir como um recurso audiovisual valioso, inspirando atividades antes, durante e após a exibição, além de sequências didáticas e para desenvolver o pensamento crítico dos estudantes.
“Esta programação de Cinema e Direitos Humanos apresenta um pequeno recorte de longas e curtas-metragens brasileiros, de diversas regiões e com diferentes técnicas e linguagens, que trazem à tona o direito à vida digna, à opinião e expressão, à moradia, à educação, ao voto, entre tantos outros”, complementa.
As obras selecionadas reforçam a ideia de que todos devem ter as mesmas oportunidades, independentemente de raça, gênero, religião, origem ou qualquer outra condição.
Um exemplo disso é “A irmandade”, filme que conta a história de três rappers que usam a música como uma forma de conscientizar outros jovens. A obra aborda situações contemporâneas como racismo, parcialidade da mídia e brutalidade policial.
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